quarta-feira, 27 de maio de 2009

Que sejam erguidos os pilares da ética

Oh Deus, quanta degradação moral, quanta falta de vergonha na cara, quanto despudor! As faces não mais ruborizam pelos cometimentos de desvios insanos. Não mais nos envergonha perpetrar deslizes e não assumir responsabilidades. Não nos traz mais constrangimentos a covardia, a falta de honradez, que tanto feria o Homem, com toda a acepção que essa palavra pode transmitir. O que antes feria princípios éticos, hoje nem mais arranha. A barbárie já não impressiona tanto, e não aflora o poder da indignação.
Desvios morais resultam em desvios comportamentais que refletem-se nas atitudes éticas, na etiqueta, como diz o teólogo Mário Sérgio Cortela, que são aquelas pequenas atitudes que praticamos no dia-a-dia, como abrir a porta do elevador para que o outro entre ou dar um sorriso de boas vindas para quem chega. Amesquinha-se o comportamento, deterioram-se valores éticos. Assim, privilégios são oferecidos para os supostamente mais espertos e vilipendiados são aqueles que arriscam manter suas atitudes com correção em meio a um turbilhão de maldades neste jardim repleto de ervas daninhas.
Faz-se necessário, com veemência e urgência, erguer os pilares da ética. Com base e colunas sólidas para que não cedam ao primeiro suborno. E que sejam mantidos com firmeza e solidez, sedimentados com os valores e princípios rígidos, oriundos da melhor massa formada desta mistura feita com braços fortes de várias cores, culturas e regiões do nosso povo brasileiro.

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